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Entrevista | Hélio Brasil apresenta-se como o novo na disputa pela OAB/SC

Por: Marcos Schettini
21/11/2018 10:49 - Atualizado em 21/11/2018 10:50
Amália Candiotto Hélio Brasil é candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) pela “A Ordem Agora é Mudar” Hélio Brasil é candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) pela “A Ordem Agora é Mudar”

Hélio Brasil é candidato à presidência da OAB/SC, está vivendo a correria da candidatura quando, visitando as bases de todo o Estado, está propondo suas ideias, apresentando seu coletivo de chapa e analisando o atual momento do país. A disputa acontece no dia 28 de novembro e por suas afirmações, está vivendo um novo momento importante, pós-eleições, para o fortalecimento da democracia.


Marcos Schettini - Por que o Sr. está disputando a eleição na OAB?

Hélio Brasil - Para oferecer um novo rumo para nossa entidade. O processo eleitoral é uma correria de sempre, mas estou no com representantes de todo o Estado. Já passamos por Chapecó, São Miguel d’Oeste, Concórdia, Joaçaba, os grandes municípios da maravilhosa região Oeste. Também em Camboriú, Blumenau, Itajaí, as regiões Sul e Norte, levando o que queremos em modernidade, inovações, democratizar com a participação plena da classe.

Schettini - Em que tipo de OAB você acredita?

Hélio - Estamos conversando com os colegas e fazendo uma plataforma conjunta. A meta é de mudança total. Nós temos as nossas propostas de fortalecer uma OAB mais independente, protagonista e ser liderança em grandes temas da sociedade. Hoje, os colegas entendem que a instituição é muito calada em relação a temas de interesse nacional e estadual.

Schettini - O que difere o Sr. da outra chapa?

Hélio - Muito nos difere. Sou um advogado que comecei do zero, não tive ninguém que fosse advogado. Começamos estagiando, galguei todos os degraus da profissão e estou estabilizado. Sinto-me preparado, ao lado dos meus colegas, para essa missão de comandar a Ordem dos Advogados do Brasil com protagonismo e independência.

Schettini - Como Hélio Brasil olha o resultado da eleição no Brasil, SC e os novos rumos?

Hélio - A alternância no poder é sempre salutar para a democracia. No cenário nacional e estadual é muito cedo para falar, mas precisamos fiscalizar, como os advogados que somos.

Schettini - Qual é a diretriz para convencer o advogado a votar na sua chapa?

Hélio - Nós temos alguns valores principais e pilares das nossas ideias. Primeiramente, a independência. Segundo, o protagonismo, ficar à frente de todos os temas e questões que dizem respeito à cidadania. Terceiro, a atenção primordial aos pequenos e médios escritórios, os quais representam mais de 90% dos colegas que precisam de apoio da Seccional da OAB. O quarto pilar é a igualdade. Nós temos a nossa vice-presidente, Andréia Dotta, uma mulher forte, sendo ela na primeira vez na história de Santa Catarina a candidata a vice-presidente. A presidente da Caixa, Drª Letícia Ferreira e a Drª Cristiane Ceccon, que são a representação feminina, mulheres à frente, decidindo. A nossa diretoria é composta por cinco advogados e cinco advogadas, pela competência de cada um deles. O nosso quinto pilar é a valorização das Subseções. Estive em São Miguel do Oeste e os colegas me relataram que a subseção está um pouco abandonada. Isso prova a distância adotada até agora. Vamos romper. Precisamos valorizar as subseções com autonomia financeira, trazendo os colegas das subseções para a Seccional, junto aos poderes na Capital.

Schettini - Como você observa a questão da defensoria dativa?

Hélio - É verdade. Eu fui duas vezes presidente da Associação e nós temos até um pedido de súmulas vinculantes no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, para que a defensoria dativa. Para os colegas que trabalham com isso, ela é essencial, sobretudo para os jurisdicionados catarinenses, uma vez que a Defensoria Pública não abrange todos os municípios. Nós temos um projeto de súmula vinculante no Superior Tribunal de Justiça para que seja respeitada as tabelas da OAB.Temos um trabalho de longa data e entendemos que é de suma importância. No entanto, o colega que realiza, tem que ser bem remunerado. O serviço é essencial à jurisdição.

Schettini - Como o Sr. analisa a prestação de contas da OAB junto aos órgãos como Tribunais de Contas ?

Hélio - Isso é uma questão institucional e entendo que há razão. Mas já há no Supremo Tribunal Federal (STF), manifestando que não é necessário. Quem diz por último é o STF. Nós temos que aguardar se isso vai realmente acontecer. A princípio, não há problemas, uma vez que as contas estejam em dia.


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